quinta-feira, 10 de junho de 2010


Eu posso estar meio otimista. Mas eu nem de longe acho que estão estereotipando a África do Sul como eu imaginava. E tô achando bem leve mesmo se compararmos à China e à Coréia. Mas pode ser só otimismo. A estereotipia fica mais por conta de uma imagem reverente do continente africano como um todo. Aquela coisa do som que parece vir da terra, a mãe África. Um lance assim. Na Copa da Coréia ficaram enchendo com o negócio de "coreano come cachorro". Enchendo muito mesmo. Encontrei com um amigo que esteve na Coréia esse fim de semana. E eu tava falando meio sobre isso. Que dá a impressão, pela cobertura que fizeram, que é o principal prato da dieta coreana. E nem é. É difícil achar cachorro pra comer lá. Você sabe que eu não implico com essas coisas, né? Eu adoro Mondo Cane. Tipo olha, alguns hábitos bizarros. E eu vejo e penso e tento encaixar. Com Lévi-Strauss. Com Marcel Mauss. Com o que der. Geralmente encaixa com Mauss. Quase tudo ele encaixa. Fiquei sabendo hoje que já encaixaram sadomasoquismo na teoria da dádiva. Veja você. O homem deu conta. Aí tava assim. Pensando que vuvuzela era o bizarro da vez. Mas aí dei com esse link. No twitter mesmo. E uau. Nem repercutiu. Sei lá como deixaram escapar.


Costume de fumar cérebro de abutre para prever jogos ameaça espécie
Tradição é antiga na África do Sul; abutre do Cabo pode ser extinto em poucas décadas.


Vontade, né? De dar uma encaixada antropológica nessa história. Mas não tô sabendo fazer não. Veja o que disseram os especialistas:

Especialistas acreditam que a excelente visão da ave, que tem a capacidade de localizar alimentos em vastas áreas, talvez tenha contribuído para a crença de que o pássaro tenha poderes especiais.

São de cagar, né? Esses especialistas. Funcionalismo? Presente.

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